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A REPÓRTER ...

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 Fonte: Acervo pessoal

      Eu sou Beatriz Monteiro, jornalista responsável pela produção e montagem desta reportagem multimídia. Escolhi o jornalismo porque sempre amei conhecer e contar novas histórias. Acredito que toda história pode se tornar interessante, tudo depende da maneira que nós escolhemos observá-la e contá-la.

      "A jornada na busca de pessoas desaparecidas" nasceu quando estava pensando em qual tema escolheria para meu TCC. Um dia, indo de metrô para a faculdade, eu vi a divulgação de pessoas desaparecidas nas TVs dentro do vagão. A partir daquele momento, eu decidi que iria escrever uma reportagem multimídia sobre pessoas desaparecidas, já que jornalismo digital sempre foi a minha principal área de interesse.

     Depois de 1 ano e meio de pesquisa, analisando materiais e estatísticas, percebi que o jornalismo sempre abordou a temática dos desaparecidos de forma sensacionalista não respeitando a complexidade e importância do tema. Entendi ainda mais a necessidade desta reportagem, não só para transmitir informações, mas trazê-las de maneira que você possa compreendê-las de forma lúdica e imersiva.

    Eu tive a oportunidade de conhecer pessoalmente cada um dos locais contemplados na reportagem, percorrendo cerca de 173Km de carro, ônibus, trem e metrô para visitar os prédios públicos e as casas das minhas fontes. Tudo para poder vivenciar a experiência na jornada para encontrar uma pessoa desaparecida.

       Foi um privilégio conhecer todas as minhas fontes, mas principalmente, visitar a Maria Régia e a Euricléia Vasconcelos. Elas me acolheram em suas casas como se eu fosse parte da família e confiaram a mim a missão de contar, não só as suas histórias, mas as histórias das pessoas por quem procuram. Afinal, não é porque estão desaparecidas, que elas deixaram de ter sonhos, hobbies e memórias preciosas.

      Também pude acompanhar de perto o trabalho dos principais órgãos de busca na capital de São Paulo. Agradeço à ONG Mães da Sé, à 5° Delegacia de Pessoas desaparecidas, à Divisão de Localização familiar e Desaparecidos e à Defensoria Pública do Estado de São Paulo, por me mostrarem como funciona o trabalho em cada etapa do processo. 

       Por fim, gostaria de agradecer a você que acompanhou a reportagem até aqui. Espero que os relatos que leu e ouviu possam ter despertado a consciência de que pessoas desaparecidas são mais do que uma foto em um cartaz, são pessoas que deixam sonhos, projetos e uma saudade imensa no coração de seus familiares mais próximos.

       O papel da busca não é só da polícia ou dos familiares. Siga as redes sociais das ONGs, conheça o trabalho delas, divulgue as fotos e informações, e, quando estiver pegando o metrô para ir ao trabalho, escola ou qualquer outro lugar e ver aqueles rostos passando na tela, lembre-se de que cada rosto possui uma história e alguém a sua procura.

Apoio

Professora Dra. Vaniele Barreiros da Silva - Lattes

Outros trabalhos:

Conheça meu portfólio e confira outros trabalhos de minha autoria: 

beatrizlourenconim.wixsite.com/portfolio

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